A minha Transição Capilar! Parte 1


Mudar o visual, principalmente para a mulher, é sinônimo de liberdade. E eu, como uma boa ariana que sou, odeio ficar muito tempo do mesmo jeito. Ou mudo o óculos, ou a cor do aparelho, ou o estilo e desta vez o escolhido foi o cabelo!

Muitas de nós já passaram por alguma transição e nem sabem ao certo, mas a capilar é uma das mais evidentes. Primeiramente devemos saber o que é: transição consiste em passagem de um lugar, de um estado de coisas, de uma condição etc. a outra.


E para deixar vocês mais familiarizados com a minha história, vou contá-la aqui. A princípio eu até pensei em fazer este post em vídeo, para já começar o canal no YouTube (um dos projetos 2016!), mas o tempo corrido, a falta de um local específico e de uma super câmera falaram mais alto. (Ok, a câmera não é uma super desculpa, mas deixa eu fingir aqui!)
Pra contar de um jeito rápido e sucinto, eu vou postar algumas fotos de um determinado espaço de tempo. Vocês vão perceber que vou pular alguns anos, pois eu não gostava muito de tirar fotos dos 8 aos 14 anos!

01-05 anos 


Nessa foto, eu não tinha nem um ano e tinha acabado de acordar. 


Algumas passagens com o meu pai.
Não consegui limpar a foto, já peço desculpas, mas acho que dá pra perceber o tamanho que meu cabelo estava, com 5 anos de idade.
Sim, a minha mãe não abria mão das trancinhas. E a minha irmã ali atrás, mostrando que o cabelo dela também é tipo 4, crespo.

Aqui foi quando alisei a primeira vez.
Eu alisei meu cabelo pela primeira vez, tinha aproximadamente 06 anos, sim, muito nova. Na verdade, só alisei porque tive, como a maioria das crianças nesta idade, uma infestação de piolho e minha mãe sempre disse que não conseguia "vencer" isso. Após procurar alguns métodos e a falha de dois remédios, uma amiga dela disse que tinha uma parente (sempre assim) que havia alisado e matado os piolhos e foi assim que eu entrei neste mundo.
Comecei com o ToinFloft, onde o produto prometia diminuir o frizz, o volume, sem tirar o cacheado. Se não me engano, permaneci com o Toin por uns oito anos, mas sempre fazendo o uso da escova e chapinha, pois me sentia melhor assim, com o cabelo liso. No caso, me sentia mais "aceita" pela sociedade.

06 -12 anos
Mesmo alisando, minha mãe gostava das tranças. Uma maneira de deixar diferente do tão esticado cabelo alisado.

Este foi no meu aniversário de 6 anos, onde o meu cabelo já não passava muito deste comprimento.

Uma das raras vezes em que ele passou daquele comprimento, mas, não sei se dá pra reparar, as pontas sempre quebradas demais.

Essa é de 2011, na minha formatura do 9° ano. Neste ano eu comecei a alisar com o Salon Line a base de guanidina.
13 - 17 anos
Fiz este corte, curtinho, porque o meu cabelo raramente passava deste comprimento.
O máximo era este comprimento e então caía, quebrava, ressecava por inteiro.
Aqui foi a última vez que alisei, em fevereiro de 2015. Como ele estava muito ressecado e não importava o quanto de hidratação, nutrição e reconstrução eu fizesse, decidi cortar mais curto.

18 anos

Na última vez que eu alisei, raspei o lado direito, pois estava na moda e eu sempre fui muito impulsiva. Sempre fiz o que tive vontade com o meu cabelo, até porque cabelo cresce. Com essa onda de cabelos naturais na moda, a transição da minha avó e da minha irmã me inspiraram a passar por este demorado, mas instigante, processo.

Nesta foto eu tinha alisado pela última vez, aproveitei e raspei o lado direito da minha cabeça.
Setembro de 2015, eu já tinha tirado praticamente todo o cabelo alisado, mas ainda passa chapinha na parte da frente.

Em outubro eu comecei a usar um aplique que era só o rabo de cavalo, onde eu fazia um coque com o meu cabelo e com grampos eu prendia o aplique no meu cabelo.

Em novembro eu decidi cortar toda a parte alisada do meu cabelo, o que me deixou com três dedos de cabelo. Pesquisei bastante na internet e minha mãe deu a ideia de colocar as tranças, pela praticidade e pelo estilo que ela me proporcionaria. Por serem feitas de fibras sintéticas, eu podia lavar a hora que eu quisesse e secar com o secador a raiz. Tem gente que consegue ficar na faixa de 3 a 4 meses até a manutenção, mas como eu mesma tirava e colocava, a cada 1 mês, no máximo, eu já estava tirando pra fazer uma boa hidratação e ver o comprimento do meu cabelo.

Esse era o comprimento do meu cabelo em Abril de 2016, onde ainda ficaram algumas partes alisadas na frente por um erro da cabeleireira, mas eu mesma resolvi isso quando tirei as tranças.

Em abril foi a última vez em que cortei o meu cabelo, tirando toda a parte alisada de vez.

Em maio ele já estava bem maior, após o corte de abril. Em nenhum momento parei de usar as tranças, pois além de proteger o meu cabelo de embaraços, ajudaram e muito a crescer o meu cabelo.

Junho de 2016

Agosto de 2016. Geralmente eu tiro as tranças à noite e durmo com ele solto, para lavar e hidratar no outro dia de manhã. 

Setembro de 2016 foi a ultima vez que tirei as tranças de fibra sintética e meu cabelo estava deste tamanho.

Agora no final de setembro surgiu a oportunidade de fazer tranças de lã e, com vontade de mudar um pouco o visual, aceitei e fui de cabeça!



Eu estou adorando o resultado da minha transição, que já está durando 1 ano e 6 meses, mas sinto que foi a melhor decisão que eu poderia tomar na minha vida.
Sei que estou meio sumida, sem tempo pra postar, mas sempre que eu conseguir, estarei aqui compartilhando mais coisas com vocês.

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